quarta-feira, 30 de junho de 2010

Já faz tanto tempo

Eu ainda ando sozinha, com você no pensamento
Ouço Engenheiros do Hawaii,
Ainda é como se você estivesse aqui.

E Depois de minutos bons, histórias interminaveis
Sinto você aqui.
Pode ser loucura minha,
Mas ainda dançamos juntos,
Ainda cantamos em alto e bom som.
Os Vizinhos ainda nos olham sorrindo,
Seus pais ainda gostam de mim. (Sim, seus pais)

Você ainda olha nos meus olhos,Eu ainda me vejo neles.
Ouço o som da sua voz ao me chamar de boba
Ouço o som da minha ao te chamar de moleque.

Ainda vejo seus olhos cheios de lágrimas
Ainda sinto você passando a mão no meu rosto,
Nos meus cabelos,
No meu pescoço.
Eu ainda vejo o seu sorriso...
Nós ainda rimos juntos.

Ainda sinto seu cheiro,
Seus braços nos meus,
Suas pernas nas minhas,
Seu pensamento em mim.

Ainda ouço o som daquele violão desafinado,
Das suas palavras que me faziam chorar de alegria.
Ainda lembro do seu jeitinho de mexer os ombros,
Ainda ouço o som do seu espirro,
Do seu ronco.

Eu queria sim!
Queria ficar pra sempre.

Por que fui embora?
Por que fui à procura do ponto certo?
O ponto é você!

E eu ainda leio seus poemas.
Já faz tanto tempo...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Por Acaso!















É, caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento. Descobri que existe o acaso, e de uma certa forma, não é tão ruim.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Tempo.

A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Parece que até jantei
Com toda a família e sei
Que seu avô gosta de discutir
Que sua avó gosta de ouvir você dizer que vai fazer

O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim

Espero o dia que vem
Pra ver se te vejo
E faço o tempo esperar como esperei
A eternidade se passar nos dois segundos sem você
Agora eu já nem sei
Se hoje foi anteontem
Me perdi lembrando o teu olhar
O meu futuro é esperar pelo presente de fazer

O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Distante é devagar
Perto passa bem depressa assim

Pra mim, pra mim
Laiá, lalaiá

Se o tempo se abrir talvez
Entenda a razão de ser
De não querer sentar pra discutir
De fazer birra toda vez que peço tempo pra me ouvir
A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim

Eu que nunca discuti o amor
Não vejo como me render
Ah, será que o tempo tem tempo pra amar?
Ou só me quer tão só?
E então se tudo passa em branco eu vou pesar
A cor da minha angústia e no olhar
Saber que o tempo vai ter que esperar

E o tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim